reza a lenda que as ideias vão até você e, caso não sejam atendidas, elas vão embora à procura de outra pessoa que esteja pronta para executá-las. ok, não é bem uma lenda, mas um dos pontos que Elizabeth Gilbert (a mesma autora de Comer, Rezar e Amar) discute em seu livro chamado Grande Magia.
tem anos que fiz essa leitura, mas desde então carrego essa crença de que as ideias ficam com quem as coloca em prática logo - sendo por isso que às vezes vemos pessoas com pensamentos criativos tão parecidos (quando não é cópia né, claro) - e se parece doideira demais, no livro ela aprofunda direitinho nessa questão e tudo faz sentido. eu juro.
lembrei disso porque direto tem acontecido comigo de perder textos por não sentar para escrevê-los assim, logo de cara quando os parágrafos já aparecem todos escritos na minha cabeça. mas o motivo é simples: eles surgem enquanto tomo banho (e me falta papel e caneta, obviamente) ou quando estou prestes a dormir depois de muito custo (daí não quero pegar celular, computador nem nada para não despertar de novo).
é o retrato perfeito de que as ideias vêm nos momentos de mente mais limpa - algo tão difícil ultimamente -, também chamado de ócio criativo, um famoso conceito do Domenico de Masi. com isso, estaria eu as recusando? sem dar atenção e tempo, mas com muita confiança de que elas vão voltar? spoiler: elas não voltam. ainda mais se você tem a memória meio falha que nem eu.
para fechar, deixo aqui uma dica: anote as suas ideias;
e uma nota mental para mim: luiza, não deixe para depois um texto que quer ser escrito hoje.
afinal, tem muita escrita que pede, às vezes com insistência, para nascer e ir para o mundo.
via @caixadesaida
📝 coisas que estou...
lendo: Uma Vida Pequena / A Metamorfose / Tudo é rio / Encontre seu porquê
assistindo: a série Isabel, na Amazon, sobre a vida da Isabel Allende (tem três episódios apenas, mas é incrível)
e também The Mentalist e Downton Abbey (pela segunda vez <3)
ouvindo: no momento viciada nessa playlist
querendo: pular para a parte em que termino a monografia da pós e sou aprovada, risos
pensando: em tantas tantas coisas, mas principalmente em como será depois das vacinas
“Uma menina desenha uma estrela de cinto pontas
a esferográfica Bic na palma da mão de outra menina.
Chove, e mesmo assim o desenho não sangra:
é preciso muito mais do que certas condições
climatéricas para que o amor escorra”
📚 em Jóquei, da Matilde Campilho, um dos meus livros preferidos e desses que a gente abre sempre que está precisando de duas colheres de sopa de inspiração - porque sua escrita é sensibilidade e magia pura.
💌 curadoria
esse post sobre porquê ter um diário e uma publicação interessante sobre a nova tendência dos millennials (mas que, com certeza, não é pra todos). puxando a sardinha para o meu lado (hehe), indico esse meu conteúdo sobre organizar guarda-roupa.
tem também essa seleção de três poemas do novo livro da Ana Martins Marques (um ótimo nome para quem quer começar a ler mais poesia). já ouviu falar sobre yoga mental?
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beijos e até mais!
Que texto, menina! Me saiu uma lágrima aqui haha! Nostalgia gostosa demais...