como que pode acontecer de nos perdermos dentro de nós mesmas? e como isso pode ser tão profundo?
tenho me sentindo assim ultimamente. sinto que, mais uma vez, estou procurando incansavelmente por respostas de perguntas que nem sei exatamente quais são. isso tem me feito enxergar tudo com uma certa névoa em cada perspectiva que escolho olhar - ou imaginar.
escuto cada parte de mim falando uma coisa, querendo algo e nem sempre em unanimidade.
estou recalculando a rota e muitas coisas têm me feito colocar na balança o que eu vivi até aqui, quem eu sou e onde eu estou, enquanto outras tantas me fazem repensar os próximos passos e os desejos. também tem os dias de insights sobre várias coisas da vida e tem sido difícil assimilar tudo.
talvez seja porque estou chegando perto dos 25 e esse marco está me parecendo ser importante. afinal, vinte e cinco, sabe?
tenho pensado e repensado em quem eu quero ser nessa próxima fase, para onde ir, quais são os meus futuros planos e afins. a sensação é de estar com tudo meio suspenso, mas sem que a vida pare para que eu possa raciocinar. afinal, nunca para, né? a gente que lute.
não sei se você fica refletindo sobre a sua vida ao se aproximar de aniversários, mas eu costumo fazer isso. em aniversários e finais de ano. é como um ritual de marcar o tempo misturado com crise existencial. hora de redefinir os caminhos e ajustar o que for preciso. ah, e se desse para colocar a plaquinha "estamos em obras" seria sensacional.
passei a acreditar cada vez mais que os nossos sonhos mudam junto com a gente e que não devemos nos apegar àqueles que não fazem mais sentido para não dar efeito rebote.
enquanto sigo me sentindo perdida e sem saber ao certo o que está acontece por aqui, vou agradecendo pelas coisas que não faltam e garantindo que tenha espaço para o que for chegar.
por hoje é só.
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